6.ª Jornada: Montijo, 5 de Novembro de 2011
Para disputar o jogo referente à 6.ª jornada do campeonato viajámos até ao Montijo para defrontar a equipa do Olímpico tendo participado neste jogo os seguintes jogadores: Alexandre Pereira, Bhavik Bassangy, Diogo Nogueira, Diogo Pinto, Duarte Almeida, Eduardo Silva, João Pires, Milton Ferreira, Paulo Silva e Sandro Cruz.
Tinhamos neste jogo um desafio com grau de dificuldade bastante elevado uma vez que iriamos defrontar uma equipa que contava por vitórias todos os 5 jogos realizados. Para além da valia da equipa adversária fomos afetados por outras condicionantes, nomeadamente, por continuarmos sem poder contar com qualquer guarda redes, uma vez que o Ruben ainda se encontra a recuperar da fratura no pé, e também por termos apenas 10 jogadores disponíveis, em virtude de lesões e ausências aos treinos.
A questão do guarda redes acabou por não influenciar o resultado. Contámos com a disponibilidade do Bhavik que se voluntariou para defender a baliza e apesar de ter sido a primeira vez que o fez e ter feito apenas 1 ou 2 treinos à baliza, esteve muito bem e não foi por ele que sofremos golos ou perdemos. Já o facto de termos apenas 10 jogadores (9 a partir 25 minutos, devido à lesão do Diogo Pinto) condicionou a equipa que pagou fisicamente o esforço despendido.
Durante grande parte da 1.ª parte estivemos relativamente bem em termos defensivos, controlando o jogo ofensivo adversário e não permitindo muitos lances de perigo junto da nossa baliza, sendo praticamente exceção os lances que resultaram nos golos (9’, 17’ e 19’), todos eles em lances muito semelhantes, com percas de bola nossas na zona do meio campo que apanharam a equipa descompensada e permitiram que a equipa adversária chegasse em superioridade numérica junto à nossa área e acabasse por fazer golo. Ofensivamente fomos lentos e precipitados no passe o que nos fez perder muitas bolas e fez com que a equipa chegasse poucas vezes junto da área adversária. Nos últimos 10 minutos da 1.ª parte estivemos muito bem, conseguindo pressionar a equipa adversária no seu meio campo e ganhando aí a generalidade das bolas, o que nos fez chegar com facilidade à área adversária sem no entanto conseguir concretizar as oportunidades criadas, inclusivamente em situações de 1 x 1 com o GR adversário, não permitindo também lances de perigo para a nossa baliza.
Partimos para a 2.ª parte alertados para a necessidade de não voltar a cometer os mesmos erros, para o facto de termos que ser mais agressivos defensivamente e devermos ter mais confiança e segurança em posse de bola. No entanto foi precisamente o contrário que se passou, especialmente a partir do momento em que sofremos o 4.º golo (38’), período em que animicamente caímos muito. O jogo nesta 2.ª parte foi demasiado aberto com muitos espaços concedidos por ambas as equipas o que originou muitos lances de perigo junto de ambas as áreas. Conseguimos criar vários lances de perigo junto à baliza adversária, mas a equipa estava demasiado “partida” e aquando da perda de bola, o adversário tinha muito espaço para atacar, aparecendo em posse de bola, embalados e em superioridade numérica contra os nossos defesas, o que originou o avolumar do resultado (48’, 56’, 58’).
Este foi sem dúvida o nosso jogo menos conseguido. Foi uma derrota inteiramente justa, se bem que com um resultado demasiado pesado para o que se passou em campo, que se justifica pelo valor do adversário, pelas várias condicionantes que nos afetaram, mas que nos deve fazer refletir sobre os erros cometidos e pela necessidade de não perder a nossa organização nem baixar os braços face às adversidades.
No próximo sábado, dia 12 de Novembro, recebemos em Brejos de Azeitão a equipa do Vitória de Setúbal, às 9h00.
O treinador: Estêvão Gonçalves
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